sábado, 24 de janeiro de 2009
Os costureiros
Dois costureiros ambulantes em Abuja.
(não sei onde levam as suas Tesouras...)
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Geralmente, quem trata das costuras por estas bandas é o homem. Quando vou ao mercado de Wuse, perto de minha casa, delicio-me com a ruela dos costureiros. Eles lá estão, encostados ao muro, cada um com a sua máquina de costura topo-de-gama (daqueles modelos do tempo da minha avozinha), cosendo com destreza panos dos mais coloridos padrões.
Mas encantador mesmo é quando me cruzo com eles pelas ruas ou avenidas da cidade. Suspeito-os logo, ainda sem os ver, pela música ritmada que fazem com as tesouras, de que se servem para anunciar a sua passagem iminente, ao jeito dos nossos quase extintos amoladores.
Transportam a máquina de costura sobre a cabeça. Habitualmente, na mão esquerda levam um cestinho com os apetrechos necessários à arte e na mão direita a magnífica Tesoura - grande, afiada, prima-dona do genial e improvisado hip-hop instrumental dos costureiros.
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Um poema. Tudo.
ResponderEliminarE tiveste sorte com os fotografados.- Alegria e simpatia, para não falar da beleza do caminhar daquelas gazelas descontraídas, sem receios de predadores ocultos.
Além destas impressões românticas, quero dizer-te que acho que isto de a costura ser trabalho de homens é costume por toda a África. É assim também na Guiné-Bissau (pelo menos).
Com 40º, mas ainda lúcida, tua
Mámi
Alegre, simpático, descontraído, costureiro... Tantos adjectivos atraentes!
ResponderEliminarCom certeza que serão bons dançarino... mas serão bons cozinheiros?
Procuro ser masculina com todos esses atributos e mais alguns...
Tita