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O fim-de-semana passado estive em Lagos, com uma amiga suíça - a Sonja.
Lagos é uma cidade incrível: viva, com história, um mercado imenso. Tem duas ilhas principais que se ligam por meio de pontes. Em redor, lagos, pântanos - uma paisagem sublime, apesar da sujidade e da péssima manutenção geral.
Ficámos alojadas na Victoria Island - a ilha mais tranquila, sede de empresas, embaixadas, hotelaria e restauração.
No domingo de manhã, fomos à Lagos Island - a ilha mais viva, cheia de mercados, sede administrativa, uma colmeia de ruelas estreitas onde as casas mal se separam umas das outras e nas quais se entra por pequenas rampas sobre os regatos de esgoto.
Olhando estas ruelas transversais, não pude deixar de recordar Veneza.
Foi de Lagos Island que apanhámos o barco para Tarkwa bay. Um pequeno e velho bote a motor, com 12 passageiros colados uns aos outros, enfiados em esfarrapados e já nada insuflados coletes de salvação, com fios de água a escorregar pelas caras, pelos braços.
A baía de Tarkwa é um lugar paradisíaco. Palmeiras carregadas de cocos entre a areia e os pequenos bungalows onde vivem os locais. Lixo por todo o lado, porém. As casas não têm casa de banho, por isso os habitantes "easy theirselves" por entre uma palmeira e um arbusto. Sacos de plástico, restos de coisas, lixo lixo lixo, na areia, num recanto do mundo que poderia ser um paraíso turístico.
Depois de um longo passeio a pé, sob um sol musculado, suadas e sedentas, entrámos no que pensávamos ser um bar - um espaço aberto, com cadeiras e mesas sobre a areia, música africana bem alta, um grupo animado de gente a beber cerveja e gin... O grupo animado cumprimentou-nos "Welcome! Welcome!". Sentámo-nos e pedimos duas cervejas. O rapaz a quem fizémos o pedido sorriu... e foi buscar as nossas bebidas. Ofereceu-nos as garrafas, sentou-se perto de nós e disse timidamente: "Sabem, estamos a celebrar o nascimento da minha priminha, podem vê-la ali. Esta é a casa do meu pai."
Afinal, não entrámos num bar! Entrámos na casa particular de uma família que comemorava o nascimento de mais um ser neste mundo...
E eles estavam felicíssimos com a nossa presença. Foram imediatamente chamar o fotógrafo da aldeia para nos tirar uma fotografia de família.
Sim, porque nós já éramos da família.
Lagos é uma cidade incrível: viva, com história, um mercado imenso. Tem duas ilhas principais que se ligam por meio de pontes. Em redor, lagos, pântanos - uma paisagem sublime, apesar da sujidade e da péssima manutenção geral.
Ficámos alojadas na Victoria Island - a ilha mais tranquila, sede de empresas, embaixadas, hotelaria e restauração.
No domingo de manhã, fomos à Lagos Island - a ilha mais viva, cheia de mercados, sede administrativa, uma colmeia de ruelas estreitas onde as casas mal se separam umas das outras e nas quais se entra por pequenas rampas sobre os regatos de esgoto.
Olhando estas ruelas transversais, não pude deixar de recordar Veneza.
Foi de Lagos Island que apanhámos o barco para Tarkwa bay. Um pequeno e velho bote a motor, com 12 passageiros colados uns aos outros, enfiados em esfarrapados e já nada insuflados coletes de salvação, com fios de água a escorregar pelas caras, pelos braços.
A baía de Tarkwa é um lugar paradisíaco. Palmeiras carregadas de cocos entre a areia e os pequenos bungalows onde vivem os locais. Lixo por todo o lado, porém. As casas não têm casa de banho, por isso os habitantes "easy theirselves" por entre uma palmeira e um arbusto. Sacos de plástico, restos de coisas, lixo lixo lixo, na areia, num recanto do mundo que poderia ser um paraíso turístico.
Depois de um longo passeio a pé, sob um sol musculado, suadas e sedentas, entrámos no que pensávamos ser um bar - um espaço aberto, com cadeiras e mesas sobre a areia, música africana bem alta, um grupo animado de gente a beber cerveja e gin... O grupo animado cumprimentou-nos "Welcome! Welcome!". Sentámo-nos e pedimos duas cervejas. O rapaz a quem fizémos o pedido sorriu... e foi buscar as nossas bebidas. Ofereceu-nos as garrafas, sentou-se perto de nós e disse timidamente: "Sabem, estamos a celebrar o nascimento da minha priminha, podem vê-la ali. Esta é a casa do meu pai."
Afinal, não entrámos num bar! Entrámos na casa particular de uma família que comemorava o nascimento de mais um ser neste mundo...
E eles estavam felicíssimos com a nossa presença. Foram imediatamente chamar o fotógrafo da aldeia para nos tirar uma fotografia de família.
Sim, porque nós já éramos da família.
Linda família!
ResponderEliminarOlhando à primeira vista, veio-me à cabeça que na Nigéria há poligamia e aquela senhora que tem o bebé ao colo parece mesmo uma matriarca com os seus esposos atrás.
sim, já sei, que mente turtuosa que eu tenho!
:) que fixe :) Joana
ResponderEliminarNós é que nos vamos esquecendo que somos todos da mesma família...
ResponderEliminarSofia
ahah mt boa essa do "bar"!
ResponderEliminarPelo vosso à-vontade a entrar por ali adentro e a pedir bebidas, será q eles n pensaram até q vcs seriam uma "prenda" paga pela familia? :)))
kisses*